Publicado em: 09/07/2018
Aluna de RH aplica conhecimentos adquiridos na Faculdade em ONG
Aluna do curso de Gestão de Recursos Humanos aplica conhecimentos adquiridos em sala de aula em projeto social de recuperação de dependentes químicos fundado pela mãe.
A universitária explicou que há 32 anos sua mãe, Maurina da Silva, pratica ações solidárias e ao passar dos anos o trabalho foi crescendo e deu origem a ONG Instituto de Ações Sociais Assistidas - Casa Missionária Bálsamo de Gileade, que tem sede em São Torquato e possui três unidades em Cariacica. "Mensalmente são atendidas em média 100 pessoas entre internos e pessoas que participam de encontros, além de atendimento que fazemos através de WhatsApp. São pessoas que já passaram pela dependência química, depressão e outras situações a margem da sociedade", explicou.
Mikely da Silva Correia Gonçalves está no 3º período e atualmente coordena oficinas de artesanato aplicadas para os deficientes visuais do Instituto Braile, em Vitória, e conta com a participação de integrantes da ONG.
A coordenadora do curso de Gestão de Recursos Humanos Jocélia Gumiere informou que as ações realizadas pela aluna no Instituto fazem parte do projeto institucional "Integra RH", onde o principal objetivo é aliar a teoria com a prática. Mais especificamente, o projeto visa colocar o educando em situações reais do cotidiano da gestão de Recursos Humanos".
As oficinas de artesanato estão sendo realizadas no Instituto Braile e está em sua terceira edição, o projeto tem por objetivo contribuir para o processo de ressocialização dos internos da ONG que estão no final do tratamento à sociedade e ao mercado de trabalho, além de realizar um trabalho social no Instituto Braile. A aluna pontuou que a ideia surgiu após conversa com a coordenadora Jocélia que sugeriu a aluna procurar o professor Ivan Passos, que está a frente de projetos filantrópicos tanto do Instituto Braile quanto da APAE.
"Eu a apresentei à presidente do Instituto, Elizabeth Mutz e logo iniciou o trabalho, e o projeto já está na terceira edição. É muito interessante a técnica que a Mikely aplica, fazendo com que os deficientes visuais consigam diferenciar as cores dos objetos através do tato. Um trabalho fantástico", destacou o professor Ivan.
A aluna descreveu que a primeira oficina foi inesquecível; a segunda sentiu muita satisfação, pois percebeu que tanto os participantes da ONG quanto do Instituto estavam se sentindo valorizados; já a terceira está sendo gratificante, pois os participantes receberão certificados e em breve daremos início a uma nova etapa. "Agradeço aos professores Ivan e Jocélia por abrir essa porta a ONG.", disse a aluna.
Mikely comenta que sempre participou ativamente nesse projeto e que sempre cultivou o desejo de fazer ações que rendessem mais resultados efetivo. "Tive a oportunidade de ingressar em outros cursos superiores, mas não me identifiquei. Ao iniciar o curso de RH houve muita afinidade e vi uma grande possibilidade de aplicar o aprendizado da sala de aula aos participantes do projeto. Fiquei encantada com a integração de arte das aulas do professor Israel e resolvi levar os integrantes da ONG em uma das exposições indicadas pelo professor, essa foi minha primeira iniciativa com eles aplicando meus conhecimentos com o curso. O meu sonho de ajudar as pessoas que estão a margem da sociedade na prática está virando realidade, estou muito feliz por estar estudando no CET-FAESA, não imaginária que ia conseguir conciliar o que faço com os estudos e o amor", explicou.